terça-feira, 8 de julho de 2008

Trabalhos de amor perdidos - Shakespeare

Terminei a quase 1 mês de ler William Shakespeare. Várias passagens não queria esquecer, mas não dá pra copiar o livro todo pra cá, então vão só algumas...

Ora, todos os prazeres são prazeres vãos, e o mais vão dos prazeres é aquele que, obtido com sofrimento, sofrimento recebe como herança. Como, por exemplo, concentrar-se dolorosamente na leitura de um livro na tentativa de encontrar a luz da verdade, enquanto a verdade nesse meio tempo traiçoeiramente cega a visão de quem lê.

(...)
Estudar o tempo todo é nisso que dá: a vaca vai para o brejo. Enquanto estuda para ter o que deseja, esquece de fazer o que deve. E, quando finalmente tem o que mais ameja, é como conquistar cidades com incêndios: o que se ganha é o que se perde.

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A beleza tem seu valor fixado pelo olhar que a julga, e não anunciado pela propaganda vil que está na boca dos mercadores.

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Alguns homens amam a sua adorável dama, enquanto outros se contentam com qualquer Joana.

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Devo inspirar o teu amor? Eu poderia. Devo pedir o teu amor? Eu poderia. Devo exigir o teu amor? Eu o farei.

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Embora detestemos os ventos, aguentamos o mau tempo.

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Como nenhum elogio serve, qualquer elogio ofende.

(...)
Adeus, suas loucas. Vocês são inteligentes de um modo tolo.

Você se contenta com qualquer Joana? Eu não... agora não...

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