Terminei de ler "Terra Imperial", de Arthut C. Clarke, mas vou ficar devendo as passagens dele por enquanto. Fui na biblioteca e peguei outro livro. Julguei pela capa e errei.
Achei o livro muito ruim. Escrito todo em um único parágrafo, do começo ao fim e muito, mas muito repetitivo. Cheio de rodeios.
Mas por que um comentário de um livro ruim?
Acho que descobri por que leio. Ler me distrai e não me deixa pensar. Só que, às vezes, pensar é bom... E deu tempo até de ver um "Inter 2 x 0 São Paulo"...
Tem uma pessoa por quem eu sinto saudade - 2 minutos e já é saudade - e, por esses dias, ela disse que tb tinha saudade de mim. Nossa, fui atingido por um estranho, bom - e quem sabe bobo também - sentimento de felicidade. Pensando ontem, porém, pela primeira vez me pareceu assustador ter alguém sentindo alguma coisa por mim (até então eu sequer acreditava que alguém pudesse sentir alguma coisa por mim).
Sim, assustador.
Não é o caso, eu sei, mas continuei pensando nisso. Pra algumas pessoas eu me sinto bem falando o que eu sinto. Só que eu sou (apaixonadamente) exagerado e um perfeccionista imperfeito. Exagero nisso também e acho que posso causar o efeito contrário: ao invés de fazer sentir bem, acaba dando a impressão de dependência e até de culpa quando quer (ou precisa) dizer um "não".
Dói um pouco pensar assim. Querer fazer tudo perfeito não é, necessariamente, fazer tudo ao máximo, talvez nem tudo certo.
Talvez seja tudo questão de fazer as coisas no momento certo...
E tudo começou com um livro ruim... e talvez ainda nem tenha terminado...
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